segunda-feira, 29 de abril de 2024

Aula 05.1 - Obi

 



A primeira coisa que deve-se aprender é como vesti-lo e amarrar a faixa em volta da cintura. A faixa deverá ser amarrada com um nó duplo (veja esquema na página "Como amarrar a Faixa") e suficientemente apertado para impedir que o casaco venha soltar-se e deverá ter um comprimento tal que, dando duas voltas em torno da cintura, deixe duas pontas livres de 20 a 30 centímetros a partir do nó. 




quarta-feira, 24 de abril de 2024

Judogi - Uniforme para prática do judô- Aula 05

Judogi é o nome do uniforme usado na prática do judô. Jigoro Kano criou o judogui do kimono japonês tradicional que se usava na virada do século XX, tornando-o assim o primeiro uniforme para artes marciais. Com o tempo o comprimento da calça e das mangas aumentaram, o algodão cru ganhou uma coloração branca e criou-se o azul para competições. 








Um judogi é formado por três estilos de tecido diferentes. Um mais forte usado no uwagi (jaqueta), um mais leve no shitabaki (calça) e algodão no obi (faixa)

Os competidores usarão um Judogi obedecendo às seguintes condições: Robusto e feito de algodão ou outro material semelhante, em boas condições. 
De cor azul para o primeiro competidor e branco, ou quase branco, para o segundo competidor. O casaco deve ser suficientemente comprido de forma a cobrir as coxas e deverá no mínimo atingir os pulsos, quando os braços estão estendidos ao lado do corpo. O corpo do casaco deve ser usado com a parte esquerda por cima da direita e deve ser suficientemente amplo de forma que se sobreponha a base do tórax. As mangas do casaco poderão atingir no máximo a articulação do pulso.


As calças devem ter comprimento suficiente para cobrir as pernas e deverão no máximo, atingir a articulação do tornozelo. Uma faixa forte, de cerca de 5cm de largura, cuja cor corresponde à graduação, deverá ser utilizado por cima do casaco dando duas voltas à cintura e atado com um nó direito com a primeira 

volta dentro do nó, apertado de modo a impedir que o casaco fique demasiado solto e suficientemente comprido de forma a deixar 20cm a 30cm de cada lado do nó, depois de atado.



segunda-feira, 22 de abril de 2024

Dojo (道場) - O templo do Judoca - Aula 04

 Dojo (道場, sítio do caminho, Dōjō) é o local onde se treinam artes marciais japonesas. Muito mais do que uma simples área, o dojo deve ser respeitado como se fosse a casa dos praticantes. Por isso, é comum ver o praticante fazendo uma reverência antes de adentrar, tal como se faz nos lares japoneses. Um DOJO tem a disposição a seguir:


KAMIZA: É o lado onde se encontra o retrato de O Sensei e/ou o Kamidana (miniatura de um templo). Este lado tem o significado da sabedoria, conhecimento, julgamento. É representado pelo elemento água e está voltado para o norte.

SHIMOZA: É o lado oposto a Kamiza, é o lado onde se sentam os alunos por ordem crescente de graduações, no sentido de Shimoseki para Joseki, ou seja, quando virados para Kamiza, da esquerda para a direita. Este lado significa o intelecto, a aprendizagem, a vontade. É representado pelo elemento fogo e está voltado para o sul.

JOSEKI: É o lado direito e o lugar reservado a professores, instrutores e/ou convidados de honra. É o lado superior e significa a virtude, a caridade ou partilha. É representado pelo elemento madeira e está voltado para o leste.

SHIMOSEKI: É o lado esquerdo e normalmente o lado da porta de entrada. É o lado inferior e significa moral, retidão, integridade, etc. É representado pelo elemento metal e está voltado para o oeste.

ENBUJO: É o centro da sala. O centro da sala significa a honestidade e é representado pelo elemento terra. Estas características, nas suas linhas mais gerais, são comuns a todos os dojôs. No entanto, os significados podem depender da escola, da arte marcial em questão, ou mesmo de quem interpreta as raízes culturais que deram origem a estes termos. Devido à estrutura física (portas, janelas, bancada para público, banheiros), pode existir um ajuste próprio de cada DOJO. Uma vez estabelecida o lado principal (KAMIZA), os outros lados serão definidos levando em conta ainda a estrutura física.

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Código Moral do Judô - Aula 03

 


Precisamente porque o judo é muito mais do que uma modalidade desportiva, uma luta ou uma arte marcial, tem o seu próprio código moral, que deve ser aplicado em todos os aspectos da vida de um judoca.

Amizade: O respeito, a sinceridade e a modéstia são a base para construir laços de amizade com aqueles que o acompanham nesta escola de vida.

Auto-controle: Controlar as emoções e os impulsos, principalmente os negativos, mantendo-se concentrado nas suas capacidades e naquilo que tem de ser feito.

Coragem: No judô (tal como na vida) ser corajoso implica saber começar uma coisa, ter a força para continuar, mesmo sem resultados à vista, e nunca desistir. Ter sempre esperança.

Cortesia: Existem um conjunto de regras e de etiquetas que devem ser respeitadas; o judoca tem de ter sempre consciência das suas atitudes e consequentes resultados.

Honra: Ser digno consigo próprio e com os outros; dar o melhor de si e fazer por ganhar, mas não procurar a vitória a qualquer custo.

Modéstia: Saber ganhar, saber perder, ser humilde e despretensioso em ambas as situações principalmente com os seus colegas.

Sinceridade: Ser verdadeiro e exprimir-se genuinamente, o que implica um grande conhecimento e aceitação de si próprio.

Respeito: Talvez o valor mais importante do judô e da vida; é essencial respeitar-se a si, aos outros atletas, ao professor, àquilo que se passa no tatame. Só com respeito é que há confiança, verdade e amizade.

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Fundamentos do Judô - Aula 02

 O judô não é simplesmente a arte de lutar, pois carrega também consigo uma filosofia de vida, como a palavra judô, que significa "caminho da suavidade" sugere. 


O judô, assim como quaisquer outras artes marciais, não existem para serem usadas para a violência, mas sim para o auto-aprimoramento tanto físico quanto intelectual. O Judô não é uma arte combativa, é um esporte com uma filosofia baseada no conceito de "começando e terminando com respeito (um arco)" (rei ni hajimari, rei ni owaru), e a disciplina espiritual que isso implica.


O Mestre Jigoro Kano racionalizou a prática do Judô em torno de três princípios fundamentais:

1 - Seiryoku Zen’Yo (精力善用) Princípio da Máxima Eficácia do Corpo e do Espírito – Tratar e fortalecer o corpo, a mente e o espírito, mantendo-os sempre saudáveis, para que nos possam servir de forma racional, inteligente e utilitária, não só nas lutas de judô, mas em todos os aspectos do nosso quotidiano.
2 - Jita Kyoei (自他共栄) Princípio da Prosperidade e Benefícios Mútuos  – O progresso pessoal está intimamente ligado à solidariedade humana e à entreajuda, só assim é que nos tornamos atletas e humanos completos.
3 - Ju Yoku Go o Seisu (柔よく剛を制す) Princípio da Suavidade e controle – Apesar de diretamente ligado ao plano físico, este princípio deve ser utilizado inteligentemente, ou melhor, a força deve ser racionalizada, para não ser de mais, para não tornar a luta violenta.

quarta-feira, 10 de abril de 2024

O surgimento do judô - Aula 01

 A lenda diz que os princípios do judô foram descobertos durante um inverno rigoroso, observando que os ramos de cerejeira reagiram de forma diferente sob o peso da neve. A neve quebrava o galho mais grosso, já o galho mais fino e flexível e se livrava do "agressor" deixando a cair. Assim "O caminho suave" nasceu. Com base nesta observação e técnicas de luta dos samurais, Jigoro Kano, em 1882, lançou os princípios fundadores de uma nova disciplina: Judô.


Oferecendo desenvolvimento físico, moral e espiritual. O Judo proporciona ao judoca "florescer" em harmonia consigo mesmos e principalmente com os outros. A palavra judô traduz literalmente como "caminho suave". Este termo vem de duas ideogramas japoneses "Ju", que significa suavidade, elasticidade, flexibilidade ou submissão, e "do", que significa caminho, estrada, ou a educação. Esta arte marcial cuja filosofia se resume na frase simples: "a doçura é uma força." Enquanto outras artes marciais para aprender socos e pontapés com velocidade e habilidade, judô ensina que a submissão é uma força, e que os lutadores devem dobrar como um junco, e depois contra atacar. Sua nova técnica era usar o peso e a força de seu adversário contra ele. Era um princípio fundamental da desestabilização, projeção e, finalmente, imobilização do oponente. 

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Por Que Usar Kimono?

 

Usamos o Kimono para que nos proporcione mais rapidez, técnica com mais precisão, pegada perfeitas entre outras coisas, pois quando não usamos Kimono, não temos aonde agarrar direito e aplicar nossas técnicas corretamente. 

Se você usar uma camisa e calça/shorts pode chegar a rasgar suas roupas e acho que ninguém quer isto! Além disso, muitas pessoas tem problema com suor, e usa uma blusa tipo segunda pele o que ajuda com a higienização, vemos mais as meninas usando este tipo de blusa.

Quando ambos usam Kimono é como se fosse uma “Armadura” ambos ficam com a mesma intensidade. Ocorre muito mais atrito, mais “pegada”, menos velocidade e menos força.

Por isso que ao iniciar está arte marcial, comece sempre usando Kimono, para aos poucos você conseguir aplicar certas técnicas sem o uso do de seu Kimono, porém lembrando que nos treinos sempre usamos Kimono.



quarta-feira, 3 de abril de 2024

JUDÔ


 




(JU)
(DÔ)
JUDÔ = Caminho Suave

O JUDÔ teve sua origem quando o Professor Sensei Jigoro Kano procurou sistematizar as técnicas de uma arte marcial japonesa, conhecida como “Jujitsu” e fundamentar sua prática em princípios filosóficos bem definidos, a fim de torná-la um meio eficaz para o aprimoramento do físico, do intelecto e do caráter, num processo de aperfeiçoamento do ser humano.

 
Nesse contexto, invariavelmente surge a questão: Porque chamar de judô ao invés de Jujitsu como já era conhecida a arte marcial?
 
Para poder entender a razão e a dimensão pretendida por essa mudança, deve-se buscar a interpretação no processo histórico que envolve o cultivo do “Budô ” nas antigas formas de artes marciais do Japão. Segundo T.Watariabe (1967): “Budô é uma palavra característica do povo japonês e sua origem se encontra nas formas de auto-proteção que permitiram a sobrevivência dos indivíduos e a perpetuação da espécie humana através do tempo”.
 
Essas formas de auto-proteção, que constituíram as artes marciais, nasceram da qualidade de vida que o povo japonês impôs a si próprio, diante da necessidade que tinham de se defender. Daí, então, surgiram os indivíduos com grande habilidade e treinamento nas artes marciais, formando uma casta de guerreiros conhecidos como “samurais”, a serviço dos senhores feudais.
 
Durante o período medieval japonês, do século XIV ao XVIII, aproximadamente, as artes marciais tiveram grande importância por seu uso militarista, apresentando evidente progresso técnico, destacando-se os grandes talentos em todas as formas de luta pela preservação da vida, utilizando-se de armas como sabres, lanças e outros instrumentos, bem com métodos de combates com as mãos nuas.
 
Ao mesmo tempo em que aprimorava o físico para adquirir destreza na arte marcial, o “samurai” desenvolvia formas de dominar seus próprios impulsos e controlar sua vontade, em alto grau, para poder enfrentar as adversidades corajosamente “até a morte”. Essa filosofia de vida era a alma das artes marciais e entendiam, os samurais, que ela só poderia ser atingida através de árduo treinamento para desenvolver o espírito de luta – “Budô” – através da busca da serenidade, da simplicidade e do fortalecimento do caráter, qualidades próprias da doutrina ZEN. Um código de honra, ética e moral, o “Bushidô”, conhecido como via do guerreiro, foi elaborado com forte influência do Budismo, alicerçando-se na preservação do caráter máximo, tal como honra, determinação, integridade, espírito de fé, imparcialidade, lealdade e obediência; preconizando uma forma de viver pela conduta de cavalheirismo, respeito, bondade, desprezo pela dor e sofrimento.
 
Como uma das formas de arte marcial surgiu o Jujitsu, luta corporal sem uso de armas, não se tendo porém, registro preciso de sua origem. Algumas citações encontradas no “Nihon Shoki”, que é uma crônica antiga do Japão, fazem referência ao início do Sumô que teria alguma relação com o Jujitsu naqueles tempos. Houve, então, evolução desses dois tipos de lutas corporais, em que o Sumô estabeleceu-se à base do uso da força e do peso, sendo orientado no sentido do espetáculo e o Jujitsu na base da habilidade, da astúcia e da ética, foi consagrado como combate real.
 
A prática do Jujitsu levou à criação de inúmeras escolas, cujas características eram a especialização dos professores em determinadas técnicas, adotando estilos próprios e secretos, cujos princípios de ensinamento se apoiavam no conhecido axioma empregado pelos “samurais”. “Na suavidade está a força”( Ju = suavidade; Jitsu = arte ou prática). Dentre essas escolas, duas delas foram especialmente estudadas pelo Professor Sensei Jigoro Kano, “Kito-Ruy”e “Tenshinshinyo-Ryu”.
 
A abertura dos portos japoneses em 1865, provocou intensas transformações do ponto de vista político-social, marcando a era “Meiji”, quando foi abolido o sistema feudal, com rejeição da cultura e das instituições antiquadas, introduzindo-se os conhecimentos dos países ocidentais, ocorrendo acentuado declínio das artes marciais, em completo desuso no país. O Jujitsu não foi exceção, pois as escolas ficaram privadas das subvenções dos clãs e, ainda a modernização das forças armadas levou essa arte marcial a ser considerada parte do passado e em total decadência.
 
Sensei Jigoro Kano, um jovem de físico franzino, graduado em filosofia pela Universidade Imperial de Tóquio, tendo conhecimento do Jujitsu, observou que suas técnicas poderiam ter valor educativo na preparação dos jovens, no sentido de oferecer ao indivíduo oportunidade de aprimoramento do seu autodomínio para superar a própria limitação. Assim, passou a ter como meta transformar aquela tradicional arte marcial num esporte que pudesse trazer benefícios para o homem, ao invés de utilizá-la como arma de defesa pessoal simplesmente.
 
Aprofundou seus estudos, pesquisando e analisando as técnicas conhecidas; o Professor Sensei Jigoro Kano organizou-as de forma a constituir um sistema adequado aos métodos educacionais, como uma disciplina de educação Física, evitando as ações que pudessem ser lesivas ou prejudiciais à sua prática por qualquer leigo. Com esse intuito, em 1882 fundou sua própria escola e, para distinguir, de maneira evidente, das formas que identificavam o antigo Jujitsu, denominou de JUDÔ KODOKAN, destinada à formação e preparação integral do homem através das atividades físicas de luta corporal e do aperfeiçoamento moral, sustentada pelos princípios filosóficos e exaltação do caráter, que era a essência do espírito marcial dos samurais, o “Budô”.
 
Sensei Jigoro kano transformou a arte marcial do antigo Jujitsu no “caminho suave” em que através do treinamento dos métodos de ataque e defesa pode–se adquirir qualidades mais favoráveis à vida do homem, sob três aspectos: condicionamento físico, espírito de luta e atitude moral autêntica.
 
A primeira qualidade, condições físicas, é obtida pela prática do esporte que exige esforço físico extenuante, de forma ordenada e metódica para proporcionar um corpo forte e saudável. Pois todas as funções corporais tornam-se melhor adaptadas pela atividade que promove aumento de força muscular geral, da resistência, da coordenação, da agilidade e do equilíbrio. Devido ao treinamento rigoroso, também, o indivíduo tende a tomar mais cuidado com a sua saúde, prevenindo doenças e condicionando a reagir reflexivamente para evitar acidentes.
 
A segunda qualidade, espírito de luta, significa que pela prática das técnicas do Judô e pela incorporação dos princípios filosóficos durante os treinamentos, o indivíduo se torna mentalmente, condicionado a proteger seu próprio corpo em circunstâncias difíceis, defendendo-se quando ameaçado perigosamente. Com o treinamento, adquire autoconfiança e autocontrole, não para fugir do perigo, mas para adotar medidas e iniciativas em qualquer situação. Em outras palavras, o Judô é uma arte para a auto-proteção total.
 
Por último, a atitude moral autêntica é concebida através do rigor do treinamento, que induz a humildade social, a perseverança, a tolerância, a cooperação, a generosidade, o respeito, a coragem, a compostura e a cortesia. As experiências obtidas durante o treinamento, por tentativa e erro e pela aplicação das regras de luta, impõem mudanças de atitudes, elevando o poder mental da imaginação, redobrando a atenção e a observação e firmando a determinação. Quando falhas do conhecimento social e de moralidade constituem-se em problemas, um método de ensinar a cortesia entre as pessoas e melhorar a atitude social torna-se importante e, por isso, o Judô, desempenha papel relevante nesse contexto, como instrumento de formar e lapidar os verdadeiros caracteres morais do ser humano.

 
Podemos resumir uma linha de tempo sobre Sensei Jigoro Kano como segue:

18/10/1860 – Data de nascimento Sensei Jigoro Kano
1877 – Ingressa na Universidade Imperial de Tóquio Torna-se aluno do Mestre Fukuda (Jujitsu)
1878 – Funda o primeiro clube de basebol do Japão
1881 – Licenciado em letras Torna-se aluno da escola de Kito (Jujitsu),
1882 – Forma-se em Ciências Estéticas e Morais Em fevereiro, funda a sua Escola da qual deu o nome Judô Kodokan – Em agosto é nomeado professor no Colégio dos Nobres
1884 – Nomeado adido do Palácio Imperial
1886 – Nomeado vice-presidente do Colégio dos Nobres
1889 – Viaja à Europa como Adido da Casa Imperial
1899 – Torna-se Presidente do Butokukai (Centro de estudo de artes militares)
1907 – Elabora os três primeiros Katas de Judô
1909 – Torna-se membro do Comitê Olímpico Internacional, como primeiro representante do Japão
1911 – Eleito presidente da Federação Desportiva do Japão
1922 – Passa a ter assento na Câmara Alta do Parlamento Japonês
1924 – Nomeado Professor Honorário da Escola Normal Superior de Tóquio
1928 – Participa da Assembléia Geral dos Jogos Olímpicos de Amsterdã
04/05/1938 – Sensei Jigoro Kano morre a bordo do navio que o transportava ao Cairo, onde se realizava a Assembléia geral do Comitê Internacional dos Jogos Olímpicos.
 

PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO JUDÔ:

 
Seiryoku-Zenyo: Princípio da máxima eficiência do Corpo e do Espírito. Uso benéfico da energia.
Jita-Kyoei: Princípio da Prosperidade e Benefícios Mútuos. Crescimento seu e do próximo.
Ju: Princípio da Suavidade.

“Evolução do Indivíduo na Arte Marcial”

BuGei: Primeiro contato que o indivíduo tem com a arte marcial, para a guerra.
Bujutsu: Técnica Marcial. Treinamento da arte marcial, domínio da técnica.
Budô: Caminho marcial. Aprimoramento e “lapidação” da arte marcial. Caminho de iluminação, vereda espiritual.
 

PARA PRATICAR JUDÔ DEVEMOS OBEDECER ALGUMAS REGRAS:

· Respeitar os superiores e nossos colegas;
· Cumprimentar corretamente ao entrar e ao sair do Dojô;
· Manter silêncio no Dojô;
· Ajoelhar em ordem de graduação, quando o professor (Sensei) chegar;
· Estar atento às instruções do Sensei;
· Sentar-se corretamente no tatame, em posição de Agura;
· Sair durante as aulas em casos de extrema necessidade, com permissão do Sensei.
· Deixar o Dojô sempre limpo e organizado;
· Não treinar em outras academias sem autorização do professor (Sensei);
· Deixar o Judogi sempre limpo;
· Cortar as unhas dos pés e das mãos;
· Ser um bom aluno no colégio;
· Não utilizar as técnicas fora do Dojô;
· Ser um bom cidadão;
· Obedecer a mãe e o pai.

segunda-feira, 1 de abril de 2024

10 dicas de como lavar o seu kimono!

 

Como lavar o kimono é uma pergunta que se repete quase que diariamente nas academias mundo a fora. Qualquer aluno novato, que chega pra primeira aula, precisa saber como deixar seu kimono limpo para a próxima aula. Por isso, preparamos algumas dicas pra acabar de vez com essa dúvida:

 

1-   Lave o kimono assim que chegar do treino. Deixar o kimono suado faz com que o suor seque no tecido e deixe mau cheiro. Se não conseguir lavar o kimono logo após o treino, pelo menos deixe ele estendido aberto, em local arejado, para evaporar o máximo de suor possível.

2-    Sempre lave o kimono do lado avesso. Além de tirar as manchas da gola, você vai “poupar” o tecido externo do kimono, que já sofre bastante durante os treinos. 

3-   Algumas bactérias liberadas pelo suor causam mau cheiro e são difíceis de eliminar. Para tirar esse cheiro ruim, coloque vinagre branco junto com o sabão em pó na máquina de lavar. Se você for lavar apenas um kimono, coloque meio copo de vinagre branco. Se for lavar mais de um, pode colocar um copo cheio.

4-   Não use produtos de limpeza pesada vendidos no mercado, como Vanish, por exemplo. Eles até limpam bem, mas danificam muito o tecido do kimono.

5-   O kimono é grande e pesado. Lave, no máximo, dois kimonos por vez na máquina, para garantir uma limpeza eficaz.

6-   Use sempre água fria para lavar o seu kimono. A água quente, além de desbotar mais rápido o kimono, pode encolher o tecido.

7-   Não use amaciantes com muito perfume. Lembre-se que o vinagre tira o mau cheiro, portanto, use um amaciante neutro. Além disso, o perfume do amaciante pode incomodar seu amigo durante o treino.

8-   Jamais use a secadora para secar o seu kimono. Ela vai danificar o tecido e encolher o kimono.

9-   Seque seu kimono em local arejado, mas longe do sol. Apesar de secar mais rápido, o sol desbota o kimono e resseca as fibras do tecido.

10-Tenha mais de um kimono. Se você treina com frequência, você precisa ter, pelo menos, dois kimonos. Enquanto um seca, você usa o outro.

 

Depois de aprender a lavar o seu kimono, que tal saber mais sobre os principais golpes do Judô? Clica aí e acessa a nossa matéria especial sobre isso!